Revistas Nintendo de Janeiro

Nintendo World 130
Eu normalmente já compro todo mês a Nintendo World desde a época que estava namorando comprar um Wii, mas quando vi essa capa linda do Zelda logo pensei que essa revista eu não podia deixar de ter.

A Nintendo World #130 chegou às bancas continuando com as mudanças feitas na edição #129. Agora com 100 páginas e editor-chefe novo a revista tem mostrado muitas melhorias apesar de ainda ter lá suas coisinhas para melhorar.
Entre as melhorias a revista está mais bonita e com o texto melhor. O texto não só está mais fluido e mais informativo, mas também com menos erros de digitação. Toda Nintendo World eu tinha a mania de ficar marcando os erros que achava e olha que não eram poucos. A revista está melhor revisada, melhor diagramada e bem mais cuidada. Ponto para toda equipe que faz a revista.

Em contra partida um ponto negativo ainda persiste, o excesso de propaganda. Das 100 páginas (contando capa e contra capa) 31 delas são de propaganda. Dessas 31 páginas de propaganda 7 são de jogos e o resto é tudo de loja, eventos entre outras publicidades. Ou seja, mais de ¼ da revista é só propaganda comendo um bom espaço de matérias, reviews, etc.

Mas vamos falar do que interessa, as matérias.Há matérias muito boas nessa edição como a do Monster Hunter Tri e dos lançamentos para DS que sem enrolação mostra o que de bom e de ruim está saindo para o portátil. Hero Sag e Might Magic realmente me interessaram.

Mas a matéria que mais curti nessa edição da NW foi sobre o FFCC: Crystal Bearers. Extensa, cheia de conteúdo e imagens, ideal para conhecer o jogo. Na outra ponta da corda está por incrível que pareça quando falam do Legend of Zelda: Spirit Tracks. Lembra lá no começo quando falo sobre a capa e tudo mais? Pois fui seco querendo ver como era o jogo, as novidades, o que a revista achava e encontro um detonado da primeira parte ao invés de um review!?? Eu não sei pq as revistas ainda apelam para detonados dos jogos, mas não ter feito um review do novo Zelda foi um mega ponto negativo para essa edição da NW.

NGamer #31
Quando o terremoto no Haiti aconteceu no começo do ano, toda a imprensa só falava nisso. Eu me lembro de ter passado uma vez na banca e ter visto a Época e a Veja, ambas com matérias de destaque sobre o Haiti. Mas o mais curioso, além do assunto ser o mesmo, foi que as duas revistas usaram a mesma imagem do terremoto em suas capas. Será que a única imagem aprovada era aquela? Foi exatamente o que pensei de novo quando vi a NGamer Brasil de janeiro nas bancas. Ela também ilustra Zelda: Spirit Tracks como destaque da edição usando a mesma capa da Nintendo World, só que invertida. Eu só achei uma imagem pequena na net, mas a maior está aqui

Apesar dessa bola fora a revista está muito boa. Ela traz muitas novidades falando de jogos que ainda não foram bem falados como Epic Mickey, Lost in Shadow e Pokepark Wii. Os reviews são um destaque a parte. São 15 páginas só de reviews dos últimos lançamentos do Wii/DS com um destaque para o review do novo Zelda: Spirit Tracks, que quase levou nota máxima da revista e que dedicaram a ele 4 páginas de review fora o detonado completo do jogo (ainda não gosto de detonado mas pelo menos não esqueceram do review).

A NGamer tem menos páginas mas é uma revista com mais informações. Há poucas propagandas nela e das 84 páginas, praticamente 80 páginas são dedicadas a informações, novidades e curiosidades do universo Nintendo. Uma boa pedida para quem quer se informar sobre o que rola por ai.

6º Troféu Gameworld

A grande festa que premia os melhores games e empresas do ramo chega a sexta edição já com data marcada. Dia 31 de março no Centro de Convenções Frei Caneca a Tambor Gestão de Negócios estará organizando o 6º Troféu Game World e promete novidades.

O site da premiação já está no ar, mas até o dia desse post não tinha ainda a programação completa do evento que contará com palestras, workshops e atividades para quem curte games como teste de alguns jogos. Pelo site é possível também votar nas 11 categorias disponíveis para escolher por exemplo o melhor jogo de Wii, de PS3, de Xbox, Jogo do ano entre outras além de uma 12ª categoria que pede que você descreva a melhor experiência de compra do ano.

Pelo site você também pode se inscrever para participar do evento no dia e concorrer a uma viagem para a E3 em Los Angeles com a equipe da Nintendo World e da EGW. Confesso que não seria nada mal conferir a E3 pessoalmente.

Por isso eu já votei nos meus favoritos, me inscrevi e em março certamente estarei por lá!

Site da premiação - www.gameworld.com.br

Evento de Lançamento do New Super Mario Bros. Wii em São Paulo

Ontem, domingão de feriado e a Latamel, representando a Nintendo no Brasil, organizou um evento de lançamento em São Paulo e no Rio de um dos jogos mais esperados do ano: New Super Mario Bros.Wii.

O Eu Jogo Videogame estava lá no evento de São Paulo para conferir esse grande lançamento.

O evento em si, realizado no Hotel Cesar Business na Av. Paulista, deixou um pouco a desejar como evento com pouco do jogo sendo mostrado. Após mais ou menos duas horas de fila para poder entrar no hotel você era encaminhado para duas salas aonde assistiria um vídeo mostrando todos os jogos do Mario lançados até então e escutaria sobre o novo jogo e suas novidades. O bacana dessa parte foi a distribuição de brindes e brincadeiras com os participantes que deixou a galera bem animada.

Passando essa parte era a hora de finalmente testar o jogo numa competição entre 4 jogadores numa fase que durava nem 2 minutos. Pronto, ai era ganhar o chaveirinho e ir embora do evento. Nada compensador não é verdade?

Eu esperava do evento poder ver mais do jogo, poder jogar um pouco mais dele, e nem pra conhecer como funciona de verdade o Super Guide deu pra conhecer. Acho que o evento deveria ser todo diferente, ser aberto e sem filas e se não com vários Wiis disponíveis pra testar o jogo que pelo menos estivesse passando nas TVs vídeos e mais vídeos do jogo para realmente mostrar no lançamento do Super Mario Bros Wii o que espera pelos jogadores.

A Latamel ainda precisa melhorar no planejamento desses eventos que fazem, mas só pelo fato de pensarem em algo assim aqui pro Brasil já estão de parabéns e apesar de ter jogado pouco, menos de dois minutos na verdade, com certeza deu pra sair de lá com vontade de ter mais esse jogo do bigodudo na coleção.

Arkanoid Plus chega ao Wiiware

Uma das lembranças marcantes de games que tenho da infância é a do meu tio indo em casa jogar videogame com a gente. De todos os jogos que tínhamos, ele curtia mesmo os do nintendinho que eram simples e geniais.

Um jogo que ele adorava e a gente se divertia muito com sua falta de destreza era Arkanoid. Praticamente um super pong aonde você usa uma nave(?) para rebater uma bolinha nos bloquinhos coloridos da tela.

Esse mês a Taito em parceria com a Square-enix lança no Wiiware uma nova versão de Arkanoid chamada Arkanoid Plus.

O game segue a mesma linha dos jogos da série, mas está todo repaginado. O visual está bem colorido com planos de fundo e um musica hipnótica sem parar, mas que não tira sua concentração do objetivo principal de destruir os bloquinhos coloridos.
Os modos de jogo ficam por conta do Arcade, Time e VS mode, e nos três modos você pode jogar sozinho ou contra um amigo.

No Arcade a primeira zona conta com um total de 61 fases para serem percorridas e elas são divididas em dois caminhos que no final de cada um há um chefe lá te esperando. Uma segunda zona com mais 61 fases pode ser baixada Shop do jogo por mais 200 Wii points. Ficou faltando só um modo aonde se pudesse construir suas próprias fases para deixar por conta da criatividade dos players de criar novos desafios.

Arkanoid Plus não reinventa a roda e vale seus 600 pontos, ou 800 pelo pacote todo, garantindo uma boa diversão em várias horas de jogo. Meu tio certamente aprovaria essa nova versão =)

Contra Rebirth

Bem no feriado da independência, Konami e Nintendo disponibilizaram para nós uma versão repaginada de um dos joguinhos do tipo anda e atira mais legal da geração 16bits, Contra Rebirth. Contra III para SNES foi um jogo sensacional com muitas inovações não só em gráficos e efeitos, mas também na jogabilidade e esperando um jogo à altura resolvi encarar Contra Rebirth.

O jogo vale muito a pena para quem quer matar a saudade de Contra mas espera por uma versão nova da franquia, só que também para por ai. Tudo em Rebirth te faz lembrar a versão para SNES, desde o som até os efeitos de zoom amplamente usados pelo Mode 7, tudo isso acompanhado de muita ação que te faz praticamente não soltar o dedo do botão de tiro.

Mas esperava mais de uma versão nova de Contra, mesmo sendo lançado no Wiiware. O jogo é curto, tem apenas 5 fases e é relativamente fácil. O fato de ter infinitos “continue” ajuda ainda mais nessa sensação de que pra terminar o jogo não basta skill apenas tempo. Por ter sido feito parecido com seu irmão do SNES a Konami bem que podia ter colocado também as fases que são vistas de cima que foram uma inovação e davam um toque bem legal de novidade ao jogo.

O replay fica por conta dos personagens destraváveis que eu consegui abrir só um até agora, mas que também foi meio mal aproveitado. Durante todo o jogo aparecem imagens que não se encaixam na história direito, mas que fala um pouco dos outros Contras que existem por ai desde andróides de batalha até outros alienígenas. Controlar um deles é a mesma coisa que os dois humanos iniciais e seria bem melhor se cada um tivesse um movimento próprio ou até armas diferentes, o que não é o caso.

Esse gostinho que fica de que o jogo poderia ter tido uma atenção melhor te faz pensar se valeu à pena ter gasto 1k wii points nele ou não, mas pra quem gosta da franquia é diversão garantida nem que seja pra dar uma quebrada na rotina de jogos hardcore distribuindo tiros nos aliens que não param de vir de todos os lados.